quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

 


Coração civil

 

Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar

 

Fernando Brant / Milton Nascimento

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

 

Odeio os indiferentes, de Antônio Gramsci


A indiferença atua poderosamente na história. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade. A fatalidade que parece dominar a história não é mais do que a aparência ilusória deste absentismo. Por Antonio Gramsci.

13 de Janeiro, 2022 - 22:07h

 Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão e tomar partido. Indiferença é abulia, parasitismo, cobardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bola de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam frequentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heroica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heroico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos.

O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há factos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso.

Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os factos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenómeno natural, uma erupção, um terremoto, de que todos são vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às consequências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu ceticismo, ao facto de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal, combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante factos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspetivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum género.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado e pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

Texto originalmente publicado em La Città Futura, a 11 de fevereiro de 1917. Traduzido por Pedro Celso Uchôa Cavalcanti para o Marxists Internet Archive(link is external)

 



terça-feira, 10 de agosto de 2021

 

 


 
O PIGMEU DE PÉ DE SERRA

 O desfile de tanques na praça dos três poderes nesta terça-feira não deixa dúvidas de que o Presidente Jair Bolsonaro não tem nenhum apreço pela democracia, muitos que o apoiaram apoiam tinham conhecimento do seu comportamento como Deputado Federal e sabiam de sua queda pelo autoritarismo, mesmo assim o apoiaram sem qualquer escrúpulo, hoje muitos deles assumem uma meia culpa como se nada   soubessem   do mandatário alojado no Poder.

 Estadista?

Sua birra com criticar o atual sistema eleitoral chega a ser irritante, mesmo sem prova acusa de fraude o sistema eleitora mais seguro do mundo, embora seus filhos e o próprio nos seus últimos mandatos tenham sido eleitos no atual pelo sistema em questão. Pior é que muitos dos seus seguidores não têm discernimento próprio e reafirmam supostas falhas do sistema eleitoral, numa clara e indiscutível atentado à democracia.

O Brasil de hoje é periférico sem condições nenhuma de participar das decisões tomadas no planeta, pois a insanidade do atual governo vem deteriorando a imagem do país em todo o mundo.

A exibição de tanques blindados num desfile militar em frente aos poderes da República nada mais é do que uma tentativa de afronta do Jair Bolsonaro aos dois poderes constitucionalmente constituídos, elementares para o fortalecimento do Estado democrático de direito, estatuídos na Constituição Federal de 2008.

Ainda bem que a proposta do voto em cédulas não será aprovada pelo Poder Legislativo e os arroubos do Presidente arrogante não passarão de bravatas de um capitão insubordinado que por pouco não seria expulso do Exército Brasileiro. Esse é o comandante em chefe das forças armadas do país, claramente um pseudo ditador que pensa com os cotovelos e tem postura de pigmeu de pé de serra.

O povo brasileiro tem referências em não se acovardar diante de adversidades, e a história guarda nos seus anais atos de verdadeiros patriotas que não se submeteram a imposições contrárias ao bem comum, certamente as ruas serão ocupadas por uma nação ordeira enquanto seus direitos não estão sob ameaça, porém valentes quando isto for preciso.

 

Geraldo Gama

Pedagogo – Especialista em Gestão Pública- Bacharelando em Ciências Políticas

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

TEMPOS NOVOS




 TEMPOS NOVOS

Quando tudo passar...voltarei a sorrir,

porque haverá um novo dia depois de amanhã,

Quando tudo passar.

 Quando tudo passar...pode acontecer tudo,

inclusive nada, mas, certamente serei outro,

até com novos defeitos e novas qualidades,

isso quando tudo passar.

Lagrimas chorei, dores senti,

mas, certamente os sonhos hão de voltar,

pois, o que aconteceu será esquecido,

e tudo será melhor. Quando tudo passar.

Quando tudo passar...terei esperanças,

para confessar aquilo que nunca imaginei,

amar o que nunca amei,

sei que sempre haverá mais um dia.…quando tudo passar.

Não quero ter saudades, nem lembranças,

porquanto, tudo que passamos será levado pelo vento,

apagado pelas águas, e tornaremos nos reinventar,

quando tudo passar.

 

 

Geraldo Gama

sexta-feira, 15 de maio de 2020







E lamentável que o Brasil tenha um governo sem o mínimo de condições psicológicas para lidar com as crises. O que se ver são decisões absurdas tomadas de impulso, com doses fortes desaforos, de ignorância técnica e cultural, quiçá odiosas. Nunca na história se viu tantos desmandos em nenhum outro governo, mesmo nos anos de chumbo, quando os porões da ditadura norteavam as ações dos militares torturadores de oponentes do regime ditatorial imposto.
A pandemia que vitima o mundo com milhares de centenas de óbitos nos países ricos ou pobres, por aqui é menosprezada por um governo incompetente, e suas ações ainda são aplaudidas por parte de uma sociedade míope de conhecimento, e seguidora fidedigna de "fak news" retransmitidas por “robôs”.
O Presidente da República tripudia em cima das recomendações médicas de todos os órgãos de saúde, nacionais e internacionais, além de não ter o bom senso de se sensibilizar com a dor dos que diariamente perdem seus familiares vítimas do CONVID – 19. Assim caminha o governo do Brasil.
É fato que uma das maneiras de se evitar a propagação do vírus é o isolamento, principalmente da população considerada  grupo de risco, essa é uma recomendação universal, ou seja, o mundo todo assim está fazendo, e os governos responsáveis muto embora questionados pelo liberalismo econômico estão mantendo rigorosamente tal recomendação.
No Brasil os dados são considerados fantasiosos, e todos os dias um membro do governo tem um posicionamento contrário as normas de orientação pelos órgãos competentes no assunto, isto quando o bronco Presidente da República não fala asneiras com relação ao difícil momento porque passa o mundo globalizado.


Geraldo Gama

sexta-feira, 13 de março de 2020

     





    A COVARDIA NEFASTA

    É assustador a ignorância do atual governo com os crimes de violência doméstica no Brasil. Um governo sensível aos problemas sociais certamente reconheceria o aumento deste tipo de crime, que não privilegia classe social, mas, é maior no meio de famílias mais vulneráveis socioeconomicamente. https://www.diarioonline.com.br/
    Os dados da Rede Brasil Atual confirmam que a cada quatro minutos uma mulher é agredida e a cada oito horas uma são mortas vítima de violência doméstica. São dados preocupantes, uma vez que houve certo avanço nos mecanismos de punição para esse crime, todavia, é necessário fazer muito mais.https://www.redebrasilatual.com.br/
   Estatisticamente um grande número de mulheres deixam de registrar ocorrências contra os crimes sofridos, pois temem pela vida sua vida e até dos filhos, pois muitos homens chegam a maltratar e até assassinarem os próprios filhos para atingir a companheira. Segundo dados registrados 600 denúncias de violência doméstica são feitas todos os dias no país pelo disque denúncia, https: https://br.blastingnews.com/. Ainda assim há uma enorme lacuna entre o que é denunciado, o que é apurado e pior, que resulte na punição dos culpados. A falta de crença de que a justiça haja rapidez e no ou por acreditar nas promessas de mudança do companheiro facilitam a reincidência da violência doméstica. 
Os Tipos de Violência 
    A Lei n.º 11,340, de 7 de agosto 2006, conhecida como Lei Maria da Penha classifica a violência doméstica em cinco tipos: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Num âmbito geral nenhum destes tipos de violência é menos agressivo que o outro, todos violam o princípio da liberdade do ser humano, e degradam a moral da mulher, nivelando – a como ser inferior. 
    A Lei no seu artigo, 8.º e Incisos norteia aos entes federados a integração entre ambos para coibir a violência doméstica, que depende de um conjunto de fatores para que as ações tenham êxito. Ocorre que há uma falta de articulação integrada entre estes entes com o propósito de cumprirem literalmente a Lei. Concretamente o que se ver é o jogo e empurra, a União, os Estados e os Municípios não conseguem uma política pública uníssona no sentido de combater em várias frentes o problema da violência doméstica, enquanto isso, a violência aumenta, mesmo com uma legislação específica para esse tipificando este crime.
   As Delegacias especializadas ainda necessitam de estrutura logística e de pessoal, principalmente no interior dos Estados, muitas funcionam precariamente, apenas com a boa vontade dos titulares e do minguado contingente de policiais postos à disposição, e vez por outra algum município cede servidores dos seus quadros para prestarem serviços  nestas unidades, mas, ainda é  pouco para o enfrentamento desta prática criminosa que tende a crescer a cada dia. Infelizmente.
E o Governo Federal o que tem Feito dentro de Suas Responsabilidades?
    Um governo que tem noção de direitos humanos não corta recursos orçamentários de uma causa humanitária como o combate a violência doméstica, pelo contrário, debruça sobre a causa, implantando políticas públicas voltadas para o atendimento as vítimas deste tipo de violência, além de não só propor novas Leis mais rigorosas, como também dar condições aos demais entes federados para cumprirem estas novas Leis, para ficarem apenas na teoria.
     A gestão federal desdenha dos números apresentados e enquanto os crimes acontecem à senhora Damares uma das responsáveis pela, a resolução do problema ironicamente Ministrada Mulher fica discutindo as calcinhas das meninas e mulheres do Arquipélago do Marajó.

Geraldo Gama Feitosa
Pedagogo e Especialista em Gestão Pública



quarta-feira, 18 de dezembro de 2019













CARA DE NOVE DEDOS, QUE METE MEDO”


O presidente do Brasil sem nenhuma estatura de estadista desce ao mais baixo dos degraus da civilidade quando  se refere ao maior Presidente da História deste pais como  “ o cara de nove dedos.” O sentimento de pequenez encrustado no DNA desse senhor o  torna incapaz de ter a certeza que ele jamais chegará onde um Silva, retirante nordestino que chegou a São Paulo trazendo um saco em que o cadeado era um nó, só trazia a coragem e cara,  mas, tornou um cidadão do mundo.
Esse “cara de nove dedos” não se tornou um portador de necessidades especiais, tampouco se vitimou - se a ponto de se transforma num sindicalista pelego,  lacaio de patrões, pelo contrário, foi a luta. e do chão de fábrica chegou ao topo do mundo, com humildade, coragem e apenas com nove dedos.
Ao contrário do Presidente atual que também já chegou ao cume do universo globalizado como um ser abstrato, sem qualquer tipo de formação intelectual, profissional, política ou ética. O que deveria ser um Chefe de Estado não passa de um soba, que entra para história  como o pior presidente da história do Brasil.
À frente de um governo acéfalo. Bolsonaro somente não destila asneira quando está calado, pois sua capacidade intelectual é tão minuscula que chega a ser menor que o dedo que falta na mão do ex- Presidente Lula, o “ o cara de nove dedos”, terror das milicias, das rachadinhas e do laranjal do clã dos Bozos. E eles sabem disso por isso sempre que podem falam mal de Lula, Pois sabem que esse é o cara.

Geraldo Gama

terça-feira, 30 de julho de 2019

O OBREIRO E SEU COMPORTAMENTO DIANTE DOS LÍDERES
Alguns “líderes” religiosos nas redes sociais têm se comportado de forma impróprias para quem supostamente deveria dar exemplo. É lamentável ver estes “líderes” fascinados com a vala comum da internet, um “lócus” onde os que ainda não compreendam o evangelho como nós, postam o que lhes vem à cabeça, sem “ainda” responderem pelos seus atos, às vezes mentiras e irresponsáveis. Todavia, a palavra de Deus reiteradamente chama a atenção para o comportamento dos obreiros, obreiros crentes, vale a redundância, se é obreiro tem que ser crente.  Pode - se, ser crente sem ser obreiro. Cargo hierárquico não é critério para liderança espiritual, entretanto, é referência para a igreja, uma vez que o cargo é o reconhecimento dos seus líderes pelo o seu trabalho de obreiro em prol da obra de Deus.
Emitir opiniões é um ato nato do cidadão, e o crente é cidadão, no entanto, mentes grandes discutem projetos, mentes medianas discutem ideias e mentes pequenas discutem pessoas. Quem lidera tem o dever de fazer este discernimento do pensamento dos homens, e muito mais, tem o dever de conhecer a palavra do SENHOR.  O Profeta Oseias, (Cap:4, v. 6) escreveu: […] “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esquecestes da lei de Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Ler a palavra de Deus não torna ninguém verdadeiramente crente, a palavra tem que ser refletida, vista com olhar de ensinamento dentro de um contexto espiritual. Se ler a Bíblia somente fosse sinônimo de salvação, JEUS CRISTO não teria morrido crucificado, para com seu sangue nos redimir dos nossos pecados. O obreiro não deve ser arminiano e calvinista ao mesmo tempo, seria uma contradição. Não pode o obreiro pregar o que não vive, sob pena, de servir em dois altares.
Obreiro deve ter temperança. O Evangelista Mateus (Cap. 5. V. 3) escreveu “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?“  Isto todo crente sabe; porém não é só saber, é preciso pôr em prática este princípio bíblico, infelizmente existem obreiros que desconhecem, ou não procuram seguir este ensinamento. Salomão do alto da sua sabedoria que lhe fora dada por Deus salmodiou: ”Eu disse: Guardai os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio, estiver diante de mim.“ (Salmo 39. v. 1). Quem seriam os ímpios? Se não aqueles internautas que precisam da nossa evangelização. Portanto, o papel fundamental do obreiro é pregar o evangelho, colocar – se com retidão, sem abrir brechas para o inimigo o coloca – lo em contradição de palavras e gestos, e assim pratique ações que deturpem o Evangelho.
O crente além de uma vida espiritual vive uma vida carnal, sujeita a todos os tipos de tentações, com erros e acertos, coisas da carne. O que o crente não pode é fugir dos pés do SENHOR, ou andar às margens do verdadeiro Evangelho. Emitir opiniões sobre os atos e ações que lhe dizem respeito enquanto cidadão, não é pecado. O que o crente precisa se ater é como praticar estas ações de cidadania, sem serem questionados quer de forma espiritual ou social diante dos fatos cotidianos.
Entre as ações de cidadania o crente tem liberdade de emitir suas opiniões relativas ao seu país, seu estado, seu município, sua convenção, sua congregação, nada mais natural que isto, entretanto, não se pode fugir dos princípios éticos e morais. Paulo escrevendo aos Romanos disse: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; por que não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Romanos: Cap. 1, v. 1º).
Ao meditar nesta palavra, capta – se o entendimento de que qualquer autoridade é constituída pelo o Deus altíssimo, portanto, obedece - las e respeitá – las é princípio bíblico, e somente devem ser contestadas com respeito, e no foro adequado. Isto nos remete aos princípios da crença, naquilo que as escrituras testificam, e lecionam para os que buscam o caminho da bem aventurança. Assim sendo: “Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:1-5). O apostolo Paulo chama a atenção para este auto – compromisso do cristão para com as autoridades constituídas.
E se a autoridade for cruel, sanguinária e tirana aprenda em Daniel (Cap.2.v.21) “Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis, ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos” Portanto, líderes, sejam verdadeiramente LÍDERES, sem aspas, e obreiros de coração. Use os meios de comunicação como ferramenta para construção de uns pais e um mundo melhor, e faça missões, divulgando a palavra de Deus.
Não deixe que sua insubordinação e falta de sabedoria com o Presidente do seu país, o seu governador, e seu prefeito o transforme num “desviado”, pois seu comportamento refletirá negativamente diante dos seus liderados, e com certeza dos seus líderes espirituais, que sempre estarão alertas para sua rebeldia.

Geraldo Gama
Pedagogo, Pós Graduado em Gestão Pública 

segunda-feira, 29 de julho de 2019


AS FALÁCIAS DA MINISTRA



AS FALÁCIAS DA MINISTRA

Onde estão os paraenses eleitos para o parlamento nacional pelo Estado do Pará, que não se posicionam em repúdio a uma pessoa deplorável como a Ministra dos Direitos Humanos do Brasil, a Senhora Damares. Sinto - me envergonhado de ver um dos mais importantes ministérios ser comandado por alguém tão incompetente como a atual titular daquela pasta. Pior ainda, de não ver nenhuma manifestação de repúdio da classe política do nosso Pará em defesa do nome do povo do nosso Estado.
Por onde anda o Governador? Será que também está subserviente aos despropósitos deu um governo incoerente e incompetente como atual? Ou não tem mais orgulho de ser paraense e sair em defesa das famílias do Marajó?
O que essa Senhora deveria fazer era parar de fazer gracinhas

com pronunciamentos de quem não tem o que falar e se debruçar sobre os
problemas do Brasil que dizem respeito às causas da prostituição infantil não
somente no Marajó, mas em todo o Brasil, inclusive não somente nas periferias
dos grandes centros como até nas praças das grandes cidades brasileiras.

Seria exigir muito da sua capacidade de gestão exigir a
resolução desse problema, mas, não o é pedir que ela fique de boca fechada, e
guarde suas opiniões pessoais para quando estiver no meio da sua corriola de ensandecidos
do governo a que pertence e determinasse estudos sobre as causas e não sobre os
efeitos da prostituição infantil.

Tipos de Violência Infantil – juvenil
A violência infanto – juvenil Senhora Ministra vai além da sexual, conforme vossa ignorância supõe, ela é mais complexa e está relacionada a:
Ø  Violência física;
Ø  Violência psicológica e a
Ø 
Violência sexual;

Ø 
Negligência

Cara Ministra se a Senhora não sabe o Brasil
lidera o ranking de violência infanto – juvenil, seria bom que o ministério que
V. Exª. ocupa ao invés de ficar com falácias e produzindo piadinhas se dispusesse
a implantar políticas públicas concretas  no sentido de coibir essa prática infame
contra o futuro desta nação, e não se preocupar em brincar com os sentimentos
das famílias que têm seus filhos violentados pela violência social.

Em razão de atitudes como a vossa Senhora Ministra é que 59% dos brasileiros afirmam que os governos não acreditam nas instituições que deveriam implantar políticas de proteção aos seus filhos, mas não se dispõem a tomarem medidas capazes de coibir a violência infanto – juvenil no país. https://www.semprefamilia.com.br/.
Segundo a https://www.unicef.org/brazil/pt/ (Unicef), em 2015, foram registradas 17.588 denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes – cerca de 2 denúncias por hora. Foram 22.851 vítimas, sendo 70% do sexo feminino.
Portanto, Senhora Ministra saiba que até agora seu ministério dentre os ruins do atual governo é o pior, não pelo o que tem deixado de fazer, isso é praxe de todo o governo que fazes parte, mas, pelo o que tens falado em público como se estivesse na sua casa e não à frente de um Ministério do meu Pais. Seria ótimo se sua pasta realmente procurasse se ater dos problemas da violência contra nossas crianças e começasse a buscar soluções por meio de debates com especialistas e com todas as instituições entendidas do assunto para que se fizesse uso de ferramentas adequadas para a resolução dessa mácula da sociedade brasileira.



Geraldo Gama

Pedagogo e especialista em Gestão Pública



quinta-feira, 27 de junho de 2019



39 kg de cocaína constrangem o Governo Bolsonaro
Prisão de sargento flagrado com droga na Espanha vira notícia internacional e meme e pressiona Aeronáutica e Planalto por falha em segurança de comitiva presidencial
São Paulo 27 JUN 2019 - 07:14 BRThttps://elpais.com/




Bolsonaro, antes de embarcar rumo ao Japão. HANDOUT REUTERS
Jair Bolsonaro, eleito prometendo combater o crime e as drogas como nunca antes no país, tenta responder uma pergunta incômoda desde a noite de terça-feira: como um militar de sua comitiva ousou e conseguiu levar 39 kg de cocaína em um avião oficial, destacado como apoio à sua viagem ao G-20 no Japão? A prisão do sargento Manoel Silva Rodrigues, 38 anos, em Sevilha, na Espanha, com o carregamento da droga, de valor estimado de mercado de mais de 8 milhões de reais, se transformou num constrangimento político maiúsculo para o Planalto. 
Para qualquer ocupante do Planalto o caso seria um dissabor importante: a detenção ganhou destaque na imprensa espanhola e apareceu em jornais como o Financial Times, New York Times e Le Monde (que pôs "o caso do aerococa" no título). Para Bolsonaro, tem ainda um viés adicional. Defensor dos militares como uma espécie de reserva moral do país, o capitão reformado do Exército tentou se antecipar e comentar o tema no Twitter ainda na noite de terça, defendendo que o flagrante com o sargento Rodrigues não representava a corporação. 
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Nesta quarta, Bolsonaro voltou ao Twitter para dizer que o militar não tinha relação com a equipe dele e tratou o episódio como "inaceitável". Longe de colocar panos quentes sobre a situação, o presidente em exercício Hamilton Mourão classificou a conduta do sargento como sendo de uma "mula qualificada" e afirmou que ele não agiu sozinho. "É óbvio que, pela quantidade de droga que ele estava levando, que não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula. Uma mula qualificada", definiu Mourão, em entrevista nesta quarta-feira à Rádio Gaúcha. Outras coincidências reforçaram o constrangimento. Enquanto a notícia se espalhava, o ministro da Justiça, Sergio Moro, em viagem aos EUA, visitava a Agência Antidrogas norte-americana. "Não vamos medir esforços para investigar e punir o crime", disse Moro também no Twitter.
Os Bolsonaros, mestres no jogo de dominar a agenda das redes sociais, viram o tema ganhar a Internet: a procura pelo tema em buscadores como o Google estourou, assim como memes e uma guerra entre apoiadores do Governo e detratores no Twitter. Aos críticos coube lembrar episódios em que a família presidencial foi implacável ao falar de temas relacionados ao tráfico de drogas. Em março, após um encontro em Washington entre Bolsonaro e o presidente da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente, deu nova munição para ser usada agora. Afirmou que a conversa havia girado em torno de "Cuba e da narcoditadura de Nicolás Maduro". A acusação, respaldada pelo Governo Trump, mas também por alguns organismos independentes, já havia sido inaugurada pelo Itamaraty em janeiro, quando divulgou uma nota afirmando que o regime de Maduro é baseado no tráfico de drogas e pessoas e no terrorismo. "O sistema chefiado por Nicolás Maduro constitui um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo."
Sobre o episódio de agora, o Itamaraty não se pronunciou. Eduardo Bolsonaro tampouco. O silêncio, por outro lado, tem sido rebatido. No Congresso, senadores e deputados protocolaram nesta quarta-feira requerimentos para convidar o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, para prestar esclarecimentos sobre o caso. À jornalista Andréia Sadi, Heleno afirmou ser impossível prever o que aconteceria. "Só se fôssemos videntes. Se o GSI tivesse bola de cristal. Ele não tem nada a ver conosco. Estou ansioso para ouvir a explicação do próprio", afirmou.
Viagens com comitivas de Dilma, Temer e Bolsonaro
Não foi a primeira viagem presidencial ou internacional do militar que segue sob custódia das autoridades espanholas. O sargento Manoel Silva Rodrigues acompanha pessoalmente presidentes em missões desde 2017, tendo ido, inclusive, a Zurique, na Suíça, com Michel Temer no ano passado. Além de estar na mesma aeronave que os presidentes, o sargento acompanhava o alto escalão do Planalto em aeronaves desde maio de 2016, quando esteve com autoridades em viagem de Dilma Rousseff, segundo o Portal da Transparência.
Com Bolsonaro, o sargento viajou em fevereiro, entre São Paulo e Brasília. No mês seguinte, participou do transporte do escalão avançado da presidência, passando por Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A viagem mais recente registrada pela Transparência havia sido para o Recife, onde o presidente esteve no final de maio. Militar na ativa, Rodrigues é segundo-sargento da Aeronáutica e recebeu, em março, data da última atualização do portal, 6.081,90 reais de salário líquido.
Na terça-feira, Rodrigues estava junto ao escalão avançado da presidência novamente, acompanhando a ida de Bolsonaro a Osaka, no Japão, onde o presidente participa de reunião do G20A sorte do sargento mudaria em Sevilha, durante uma escala. A droga foi detectada quando as bagagens da tripulação passaram pelo controle alfandegário. Ao abrir a mala de mão, os agentes encontraram 37 tijolos de pouco mais de um quilo cada de cocaína. "Não estava nem mesmo escondido entre as roupas", disseram as fontes da Guarda aos repórteres María Martín e Óscar López-Fonseca.

terça-feira, 25 de junho de 2019






Desde o início da chamada operação Lava Jato que a imprensa independente chamava a atenção da sociedade pensante brasileira e da grande imprensa mundial sobre as irregularidades praticadas pela força - tarefa daquele mal fadada operação, hoje com o devido nome de "Vaza Jato."
A maioria da grande imprensa brasileira especialmente o grupo Globo - em ritmo acelerado de falência - somente noticiava o que lhe interessava, obviamente, como acusada de cúmplice na sujeira incrustada no judiciário, sob o comando de Sérgio Moro no MPF, capitaneado pelo espalhafatoso e palhaço Deltan Dallagnol segundo o e site Intercepte Brasil.


A imprensa e os grandes juristas internacionais ao se referirem ao Poder Judiciário brasileiro o fazem com desdém. Não bastasse tudo isso, a Suprema Corte do Brasil anda cabisbaixa sem qualquer independência, Ministros se borram de medo de um punhado de velhos esclerosados de pijama que mandam recados de como aquele tribunal deve agir. E quem deveria ser o guardião da Constituição Federal, hoje nada mais é que um cabide de emprego onde reina o deixa está para ver como é que fica.

Com tanta insegurança jurídica a sociedade - principalmente a classe mais humilde - já não tem confiança na lisura das instituições que estão se derretendo diante das pressões de interesses particulares da maioria dos seus membros.
Urge a necessidade de um choque de moralidade nas instituições brasileiras, e somente o povo nas ruas poderá conseguir que nos voltemos ao Estado Democrático de Direito. Sobretudo,no que diz respeito a direitos conquistados e agora jogados ao lixo.
Geraldo Gama



Geraldo Gama